(Foto: Reprodução)
Um especialista em segurança descobriu que é possível controlar bombas de infusão hospitalares a distância, o que significa que um hacker conseguiria alterar a dosagem medicinal que um paciente recebe, inclusive para matá-lo.
A história foi reportada por Billy Rios que, segundo a Wired, já tinha feito um alerta relacionado às bombas inteligentes no começo do ano. Na ocasião, Rios avisou que um hacker poderia aumentar o limite de dosagem da medicação sem que um alerta fosse emitido.
Agora, ele descobriu que também é possível alterar a dosagem, em si. As duas brechas combinadas causam um problema grande, porque o hacker seria capaz de alterar primeiro o limite e, depois, a dosagem, matando o paciente sem que ninguém descobrisse o que aconteceu, já que dá para alterar até mesmo o display que mostra quanto medicamento deve ser entregue.
Ambas a falhas envolvem produtos vendidos pela Hospira, uma empresa americana com mais de 400 mil bombas de infusão intravenosa instalados em hospitais do mundo inteiro - inclusive no Brasil. A Hospira não quis conversar com a Wired, mas quando a primeira brecha foi divulgada a companhia negou que fosse possível fazer o que Rios dizia. Agora ele prepara uma prova de conceito para mostrar que estava certo.
Fonte: Olhar Digital
Tiago Albuquerque
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