A empresa de cosméticos L’Oreal firmou uma parceria com a Organovo, startup que utiliza a tecnologia de bioprinting, para criar tecido humano capaz de replicar funções biológicas do corpo. Dentro dos próximos cinco anos, a L'Oreal quer acelerar e aumentar a produção de pele em seus laboratórios usando a tecnologia da Organovo, segundo o Bloomberg.
A marca vai usar a Platform Bioprinting Novogen da Organovo para imprimir o tecido da pele. O processo envolve a identificação de elementos arquétipos e de composição do tecido alvo, criando uma bio-tinta especialmente formulada. O tecido é então construído em camadas verticais. Esse processo também foi sugerido como uma maneira de acelerar o processo de cicatrização de lesões faciais e queimaduras.
Atualmente, a técnica da L'Oreal envolve quebrar o tecido da pele em células, alimentando-as em dieta especial e fazendo-as crescer em um ambiente que imita o corpo humano. As células originais vêm de tecidos doados por pacientes de cirurgia plástica. Dos mais de 100 mil amostras de pele que a empresa faz anualmente, metade é utilizada para a própria pesquisa de cosméticos e metade é vendida às empresas farmacêuticas e concorrentes.
Uma única amostra tem metade de um centímetro quadrado de largura e até um milímetro de espessura, e leva cerca de uma semana para se formar. A L'Oreal espera que a tecnologia da Organovo adicione precisão e velocidade ao processo. Anualmente, os laboratórios da L'Oréal já produzem cerca de cinco metros quadrados de pele.
A Organovo já fez parceria com empresas biofarmacêuticas e centros médicos acadêmicos, mas esta é a sua primeira ação na indústria da beleza. A empresa está atualmente trabalhando com a farmacêutica Merck para imprimir tecidos hepáticos e renais.
Via The Verge / Olhar Digital
A marca vai usar a Platform Bioprinting Novogen da Organovo para imprimir o tecido da pele. O processo envolve a identificação de elementos arquétipos e de composição do tecido alvo, criando uma bio-tinta especialmente formulada. O tecido é então construído em camadas verticais. Esse processo também foi sugerido como uma maneira de acelerar o processo de cicatrização de lesões faciais e queimaduras.
Atualmente, a técnica da L'Oreal envolve quebrar o tecido da pele em células, alimentando-as em dieta especial e fazendo-as crescer em um ambiente que imita o corpo humano. As células originais vêm de tecidos doados por pacientes de cirurgia plástica. Dos mais de 100 mil amostras de pele que a empresa faz anualmente, metade é utilizada para a própria pesquisa de cosméticos e metade é vendida às empresas farmacêuticas e concorrentes.
Uma única amostra tem metade de um centímetro quadrado de largura e até um milímetro de espessura, e leva cerca de uma semana para se formar. A L'Oreal espera que a tecnologia da Organovo adicione precisão e velocidade ao processo. Anualmente, os laboratórios da L'Oréal já produzem cerca de cinco metros quadrados de pele.
A Organovo já fez parceria com empresas biofarmacêuticas e centros médicos acadêmicos, mas esta é a sua primeira ação na indústria da beleza. A empresa está atualmente trabalhando com a farmacêutica Merck para imprimir tecidos hepáticos e renais.
Via The Verge / Olhar Digital
Tiago Albuquerque
Nenhum comentário:
Postar um comentário