segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sony quer lançar relógio inteligente sem display digital


A First Flight, plataforma de financiamento coletivo da Sony, quer lançar o Wena Wrist, um relógio inteligente que não possui um display digital. Wena significa "Wear Eletronic Naturally", e é justamente o que a empresa propõe, já que os relógios parecem bastante comuns e podem até ser confundidos com modelos regulares.

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O dispositivo conta com três características principais: alertas de notificações dosmartphone por meio de vibrações e luzes de LED customizáveis, compatibilidade com o sistema de pagamentos NFC e rastreamento de atividades físicas.
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São duas versões disponíveis: Chronograph, com visor que mostra horas, minutos e segundos e tem uma bateria que pode durar até cinco anos, e Three Hands, que não traz os números impressos no mostrador e tem bateria com duração de até três anos.
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O Wena Wrist é compatível apenas com dispositivos iOS e deve ser lançado entre março e abril de 2015 somente no Japão com preços entre US$ 287, na versão Three Hand com pulseira de prata, e US$ 576, na versão em preto.



Via TheVerge / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Huaweii sugere que Android Wear será compatível com iOS


A empresa chinesa de tecnologia Huawei irá lançar os seus novos modelos de smartwatch Android Wear no dia 2 de setembro, mas a pré-venda na Amazon não só já começou, como revelou uma surpresa: o dispositivo será compatível com iOS.

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A informação ainda não foi confirmada por nenhuma das empresas, e pode não passar de um engano no site, mas se for verdade, não apenas os donos de aparelhos com Android (4.3 ou posterior) poderão comprar os modelos de relógio, mas também os donos de iPhones (com iOS 8.2 ou posterior).

Os smartwatches da Huawei irão custar entre US$ 350, o modelo com aro de aço e pulseira de couro, e US$ 800, o modelo feito de ouro. O consumidor poderá optar também por modelos inteiramente de aço preto (US$ 500), ou com pulseira de couro e aro de ouro (US$ 700).

Via Engadget / Olhar Digital

Tiago Albuquerque


Câmara quer punir quem falar mal de políticos na internet


A Câmara dos Deputados prepara um projeto de lei que pretende punir quem ofender e difamar políticos na internet. A proposta, elaborada pelo deputado Cláudio Cajado, também quer responsabilizar criminalmente as redes sociais, portais e provedores que hospedarem os sites e deve ser apresentada em setembro.

De acordo com o relator do projeto, o objetivo é obrigar empresas de internet e provedores a analisarem denúncias de ofensas contra parlamentares e outros usuários. O conteúdo considerado ofensivo deverá ser retirado do ar o mais rápido possível. Se, por exemplo, alguém criar um perfil falso no Facebook que ironize um deputado, tanto o criador da página como a própria rede social poderão seracusados de injúria e difamação, caso a página não saia do ar imediatamente.

"Às vezes, a pessoa faz um 'fake' ofensivo à honra de qualquer pessoa e essas empresas não têm nenhum tipo de controle sobre esses atos criminosos e permitem que eles sejam divulgados. A nossa tese é que quem pratica o crime tem de responder. E quem ajuda a divulgar esse crime tem de ser corresponsável", afirma o deputado.

Segundo ele, a proposta, que pode ser votada nos próximos meses em caráter de urgência, também pode beneficiar o usuário comum, facilitando a identificação de quem promover ódio e a injúria na internet.

Outro projeto de lei, apresentado em junho pelo deputado Silvio Costa, quer obrigar provedores e sites a coletar dados pessoais de usuários que comentarem em matérias, fóruns e atualizações de redes sociais insitucionais. "Esta vedação [do anonimato na internet] é fundamental para que se possa punir aqueles que, por exemplo, se utilizem da liberdade de expressão para incitar o ódio, para caluniar pessoas ou para fazer apologia ao crime", explica Costa. 

Via Congresso em Foco / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Carro autônomo do Google tem dificuldade para identificar ciclistas


No início de agosto, um ciclista publicou em um fórum na web o relato de seu encontro com um carro autônomo desenvolvido pelo Google. A história revela como o veículo que dirige sozinho ainda tem problemas para identificar se uma bicicleta está parada ou em movimento.
O usuário Oxtox conta que cruzou o caminho do veículo do Google em uma interseção de quatro vias, em Austin, no estado americano do Texas. "O carro chegou à faixa de pedestres uma fração de segundo antes de mim, então ele tinha o direito de passar. Fiz um track stand e esperei ele ir".
A manobra track stand consiste em manter-se equilibrado sobre a bicicleta parada, mas sem colocar os pés no chão. Entretanto, ao que parece, os sensores do carro não identificam um ciclista parado com esse movimento.
"Ele aparentemente notou minha presença (estava coberto de Go-Pros) e ficou parado por alguns segundos. Quando ele finalmente começou a andar, minha bicicleta se moveu um centímetro para frente, mas eu continuava parado. O carro freou imediatamente", conta o ciclista.
Novamente, assim que o carro voltou a se mover, Oxtox teve que "dar um tranco" na bicicleta para manter o equilíbrio, e mais uma vez o veículo freou de forma abrupta. O usuário explica que continuou nessa "dança" por quase dois minutos, enquanto os engenheiros do Google dentro do carro "davam risada e digitavam em seus laptops".
O ciclista admite, porém, que apesar da situação embaraçosa, ele se sentiu bem mais seguro cruzando o caminho de um carro autônomo do que quando encontra motoristas reais.
Via Washington Post / Olhar Digital
Tiago Albuquerque



sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Para frear Uber, taxistas de NY testam aplicativo rival


Taxistas de Nova York, nos Estados Unidos, estão testando um aplicativo semelhante ao Uber para tentar conter os avanços do serviço de transporte alternativo. 

O sistema, que se chama Arro, funciona de um jeito muito parecido com o de aplicativos de serviços de taxi comuns: ao iniciar o aplicativo, o usuário solicita um carro e o motorista mais próximo aceita a viagem. 
Como o Uber, o ele também salva os dados do cartão do usuário, debitando o valor da corrida automaticamente, sem a necessidade de pagar em dinheiro ou perder tempo digitando a senha do cartão em uma máquina.

Se já estiver dentro do táxi, o usuário pode usar o serviço somente para realizar o pagamento. Basta digitar o código do veículo e os valores serão integrados à plataforma automaticamente. Na corrida é preciso ficar atento: não há estimativa prévia de quanto a viagem deve custar.

Por enquanto, a novidade está sendo testada por 7 mil profisssionais da cidade. O aplicativo deve ser lançado oficialmente em duas semanas e é compatível com dispositivos Android e iOS.

Confira como o Arro funciona no vídeo promocional:


Uber no Brasil

Em território brasileiro, o Uber enfrenta problemas. Nesta semana, vereadores do Rio de Janeiro aprovaram uma lei que proíbe a atuação do serviço na cidade. Capitais onde o aplicativo ainda nem funciona já discutem vetar o transporte

Além do governo, o Uber tem desagradado principalmente os taxistas. Em junho, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi de São Paulo, Antônio Raimundo Matias dos Santos, chegou a dizer que se o serviço for legalizado "vai ter morte".

Via Engadget / Olhar Digital

Tiago Albuquerque


Dispositivo detecta e digitaliza valores de cores para o Photoshop


Uma empresa australiana chamada Palette acaba de lançar um dispositivo capaz de detectar, reconhecer e digitalizar valores de cor a partir de qualquer superfície. O "Cube", como é chamado, é um aparelho destinado a fotógrafos e designers que exigem precisão no momento de corrigir a paleta de cores de uma imagem.
O pequeno aparelho vem com um sensor de intensidade e temperatura, capaz de registrar cores em padrão LAB, RGB, HEX, LRV ou CMYK. Os valores de cor podem ser transmitidos via Bluetooth ou USB para o PC ou para um dispositivo móvel com Android ou iOS. O Cube também pode ser integrado ao Photoshop ou Illustrator pelo aplicativo Cube Link.
É possível capturar a cor de uma superfície em plástico, madeira, papel (fosco ou brilhante), cartolina, concreto, gesso, tecido, pó e em itens orgânicos, como folhas, cascos e pele humana. Ou seja, o Cube não reconhece cores de objetos transparentes, líquidos, metálicos ou fluorescentes.
O Cube pode armazenar o valor de até 20 cores e é vendido apenas pelo site da fabricante por 179 dólares. Para o Brasil, o site calcula um frete de 20 dólares, totalizando US$ 199 (pouco mais de R$ 700).

Via The Next Web / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

O que levar em conta na hora de comprar um notebook?

Um notebook é sinônimo de praticidade e mobilidade para quem não pode ficar sem os recursos de um PC, mas precisa de algo um pouco mais completo do que um smartphone ou tablet. Na hora de decidir pelo modelo, porém, algumas dúvidas surgem: todo notebook é igual? O mais caro é mesmo o melhor? O que fazer com tantas opções no mercado?
Pensando nisso, o Olhar Digital preparou algumas dicas para você que está de olho em um PC portátil, quer substituir seu velho computador ou mesmo trocar o notebook que você já tem.
1) Para que você vai usar um notebook?
Antes de qualquer coisa, é preciso ter consciência de que tudo depende da atividade em que o usuário pretende empregar seu notebook. Se você só está interessado em navegar na internet, utilizar redes sociais, ver vídeos e ouvir música, por exemplo, é provável que um smartphone intermediário ou tablet sejam opções mais adequadas.
Para outras funções, como levar para a faculdade, trabalhar ou mesmo jogar, sempre priorizando a liberdade de levar seu aparelho para onde quiser, um notebook é a pedida certa. Ainda assim, cada uma dessas opções vai exigir atenção para detalhes específicos.
2) Para trabalhar
Se você trabalha com uma simples suíte de produtividade, como os programas do Microsoft Office, um sistema operacional atualizado deve ser sua maior preocupação. Algumas marcas já estão vendendo notebooks com Windows 10 de fábrica no Brasil, por exemplo.
Com um sistema operacional moderno, você pode ter certeza que não precisará trocar de notebook em menos de cinco anos por conta de incompatibilidades, ou mesmo sofrer com softwares defasados e atualizações que deixam sua máquina mais lenta.
Por outro lado, se você é um programador, profissional de TI ou designer, e precisa levar seus projetos para onde for, o hardware deve pesar mais do que o sistema operacional. Processadores mais dinâmicos, como a sexta e quinta gerações do Intel i5 e i7, assim como placas de vídeo dedicadas e bastante memória RAM (no mínimo 8GB) são as especificações que devem chamar sua atenção.
Em casos específicos, quando o notebook for sua principal plataforma de trabalho, uma máquina com armazenamento em SSD, placa de vídeo dedicada e uma tela de LED maior do que 15 polegadas pode ser a melhor opção.
3) Para estudar
Para quem pretende passar horas digitando trabalhos de faculdade ou desenvolvendo apresentações de slides, outros detalhes podem desequilibrar. Se você for um estudante multi-tarefa - do tipo que lê artigos, assiste vídeos, ouve música e conversa com amigos, tudo ao mesmo tempo -, então um notebook com bastante memória é imprescindível.
Além disso, é necessário prestar atenção às conexões. Afinal de contas, você não vai querer ficar preso ao modem de internet por um cabo de rede. A grande maioria dos modelos de notebook disponíveis hoje no mercado possuem suporte a Wi-Fi, mas alguns dispositivos mais baratos podem exigir que você compre um adaptador.
Mesmo em meio às despesas que vêm com os estudos, especialmente para quem já está no ensino superior, vale a pena investir um pouco mais em uma máquina que permita acesso livre à web e não te deixe na mão antes do fim do curso.
4) Para jogar
Montar um PC do zero, escolhendo cada um dos componentes, é encarado por muitos jogadores como um ritual sagrado. Mas há, também, aqueles que preferem se divertir em uma máquina portátil. Para eles, notebooks de alta performance (e alto preço) são ideais.
A linha Alienware, fabricada pela Dell, é uma das mais famosas entre a comunidade gamer. O modelo mais recente, o Alienware 18, por exemplo, tem uma tela de 18 polegadas WLED, um processador Intel i7 de quarta geração, memória de até 32GB e armazenamento de até 2TB. Há também outras fabricantes neste mercado, como é o caso da brasileira Avell.
Obviamente, o produto é um dos mais caros no mercado - quase 16 mil reais com as especificações de ponta. Se você não estiver disposto a pagar tão caro, e se o seu interesse estiver em games menos extravagantes, um notebook intermediário pode dar conta do recado.
Nesse caso, além de um hardware relativamente potente (processador moderno e rápido, placa de vídeo dedicada), espaço de armazenamento é crucial. Se você quiser montar uma extensa biblioteca de jogos, pode perceber que 500GB não serão suficientes por muito tempo - especialmente se o notebook for usado para outros fins além de jogar.
5) Para lazer
Mesmo com a praticidade dos dispositivos móveis, muitas páginas da internet ainda não estão totalmente adaptadas às telas que cabem na palma da mão, enquanto muitos softwares ainda apresentam um desempenho muito inferior no mobile em comparação ao PC (como o Office, por exemplo).
Nesse caso, o notebook é uma ótima opção para quem quer levar seus textos, fotos, filmes e músicas para onde quiser, em vez de ficar “preso” a um canto da casa com um computador desktop. Para esse público, talvez o preço a ser pago seja um fator importante.
Não espere, porém, gastar menos do que R$ 900 em um notebook que atenda a todas as suas necessidades em longo prazo. Aparelhos com menos de 2GB de RAM e 250GB de armazenamento, monitor menor do que 14 polegadas e um modelo ultrapassado de processador, por exemplo, não são indicados, mesmo com recursos atraentes como touchscreen e Bluetooth.
Na prática, o preço baixo nem sempre compensa um hardware defasado, que pode vir a lhe dar dor de cabeça em um futuro próximo.
6) Conclusão
Muitos outros fatores podem pesar na hora da compra, como a marca de preferência do usuário, disponibilidade no mercado e design do aparelho. Além disso, é importante manter em mente que um notebook quase nunca vem sozinho. É provável que, com o passar do tempo, você precise gastar ainda mais dinheiro com manutenção e acessórios, por exemplo.
Um notebook de qualidade pode ser usado para todas essas atividades, seja trabalhar, estudar, se divertir ou jogar. Após escolher um modelo, certifique-se de que cada detalhe de suas configurações, sua capacidade de performance e limitações, atendem às suas necessidades.

Fonte: Olhar Digital

Tiago Albuquerque

NASA desenvolve material capaz de se autorregenerar

Uma pesquisa financiada pela NASA trabalha em um tipo de material capaz de se recuperar de qualquer perfuração em questão de segundos. No vídeo divulgado pelos pesquisadores, é possível ver uma peça ser atingida por um tiro de revólver e então se autorregenerar rapidamente.
O material consiste em duas camadas de polímero divididas por uma espécie de gel que solidifica em contato com oxigênio. Outras linhas de pesquisa já desenvolveram materiais semelhantes, geralmente em compostos feitos de líquido, ou com técnicas similares, mas oferecendo resultados bem mais lentos.
O destino para esse tipo de material é, preferencialmente, a proteção da Estação Espacial Internacional, constantemente atingida por detritos que vagam pela órbita da Terra. Outras aplicações possíveis estão na segurança de soldados em situações de conflito, blindagem para carros e até telas de celular.
Veja o vídeo de demonstração da Sociedade Americana de Química:


Via Fortune / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Windows 10 acessa câmera mesmo desligada; veja como desabilitar recurso


A nova versão do sistema operacional da Microsoft já foi questionada sobre o quesito privacidade diversas vezes em discussões no mercado de tecnologia que giram em torno da privacidade dos usuários. E um dos temas polêmicos é o acesso do sistema à câmera do computador, mesmo que ela aparentemente esteja desligada. 

A Microsoft justificou o recurso do sistema em um fórum na internet (clique aqui para ver, em inglês): o Windows 10 é capaz de fazer o desbloqueio da máquina através de um sistema facial. O Microsoft Hello precisa usar a câmera para que possa desbloquear a tela e, quem utiliza este recurso, automaticamente permite o acesso sorrateiro do Windows às câmeras de computadores e notebooks.

Para desabilitar o recurso, basta acessar Configurações – Contas - Opções de Entrada - Windows Hello e, em seguida, desativar o acesso à câmera. Segundo a Microsoft, este procedimento basta para preservar a privacidade do usuário.

Fonte: Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Android domina mais de 80% do mercado internacional de smartphones


Um estudo publicado nesta quarta-feira, 26, pelo instituto americano IDC mostra que o mercado internacional de smartphones é dominado com folga pelo Android. O sistema operacional do Google já responde por 81% desse mercado, com expectativa de manter a liderança por, pelo menos, mais quatro anos.
Em segundo lugar aparece o iOS, da Apple, que, apesar de colocar a empresa na liderança em termos de lucro e faturamento, ainda amarga tímidos 15% de todo o mercado internacional de dispositivos móveis. O Windows Phone, da Microsoft, responde por 2,6%, enquanto outros sistemas não chegam a 1% de representatividade.
De acordo com o IDC, a liderança do Android se deve, principalmente, aos mercados emergentes. Com países em desenvolvimento comprando cada vez mais smartphones, o preço dos aparelhos com o sistema do Google se torna uma vantagem sobre os produtos da Apple.
Contudo, o mercado não vive seus melhores dias. Em 2015, o instituto registrou um crescimento de 10,4% - uma queda notável em comparação com os números do ano passado (27%). Em toda a indústria, a expectativa de crescimento até 2020 é de apenas 7%.
Via Business Insider / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Apple perde apelação em processo sobre patente de recurso que desbloqueia tela


O Tribunal Federal de Apelações de Karlsruhe, na Alemanha, rejeitou na última terça-feira, 25, a apelação da Apple em um caso contra fabricantes rivais. No processo, a empresa afirma que o recurso "slide to unlock" (deslize para desbloquear) foi copiado por fabricantes concorrentes, que desenvolveram suas próprias versões. 

Em comunicado, o tribunal afirmou que a patente da Apple, obtida em território alemão, foi cancelada com base na similaridade de uma série de características técnicas com um celular lançado pela empresa sueca Neonode em 2006, o Neonode N1, um ano antes do lançamento do iPhone. 

O tribunal explicou também que a interface da Apple, por si só, não podia ser patenteada.

O processo foi aberto em Munique pela Motorola enquanto ainda era uma divisão do Google, contra a interface do utilizador da Apple. Na época, a fabricante do iPhone chegou a ganhar o caso, mas a sentença foi revista pelo Tribunal Federal de Patentes alemão.

Via VentureBeat / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Rede social promete continuar postando quando usuário morrer


Uma nova rede social promete ajudar os usuários a continuarem ativos na rede mesmo depois que eles morrerem. o Eter9 usa um sistema para analisar as postagens e aprende sobre o comportamento de cada pessoa, podendo até se passar por ela. 

A página principal da rede funciona como o feed de notícias do Facebook, selecionando o que é de interesse do usuário conforme ele a utiliza. Os robôs, chamados "Niners", são capazes de aprender temas de interesse, opiniões do usuário e até suas curtidas (que na rede são chamadas de sorrisos), podendo manter o nível de engajamento sem a necessidade de nenhuma ação humana.

A ferramenta pós-morte se chama "espelho virtual" e é possível ter uma ideia de como ela deve ficar, além de controlar o nível de atividade do robô mesmo enquanto está vivo. Assim, mesmo que a pessoa fique offline por alguns dias, seu perfil se manterá atualizado.

Reprodução

O site, desenvolvido por um português chamado Henrique Jorge, funciona em versão beta e já tem mais de 5 mil inscritos.

A imortalidade digital não é uma preocupação exclusiva de Jorge. Pesquisadores do MIT estão desenvolvendo um software que pode coletar memórias, pensamentos e histórias para criar uma espécie de livro de recordações virtual. O programa, também em fase de testes, já tem quase 30 mil inscritos.

O próprio Facebook, rede social mais popular do mundo, possui um recurso que permite indicar um tutor da conta caso o usuário venha a falecer.

Via BBC  / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Extensão para Chrome reflete a tela do Android no PC


A última versão do Android já permite que o usuário transmita a tela do smartphone para uma TV ou computador, desde que os aparelhos estejam conectados a um Chromecast. Porém, um plugin para o navegador Google Chrome lançado nesta terça-feira, 25, permite refletir o display do celular em um Mac ou Windows de forma rápida e prática, e sem precisar de dispositivos adicionais.
Tudo o que o usuário precisa fazer é baixar a extensão Vysor e ligar o smartphone ao PC por um cabo USB. Com o recurso é possível explorar os recursos do seu celular usando mouse e teclado, diretamente do navegador.

O Vysor ainda oferece a opção de compartilhar a tela com outras pessoas, desde que o plugin esteja instalado nas respectivas máquinas.
O criador da extensão, Koushik Dutta, é o mesmo por trás do aplicativo AllCast, que, de maneira um pouco diferente, também transmite a tela do Android para um PC em forma de vídeo. O Vysor foi criado pensando em desenvolvedores de apps e ainda está disponível para download em versão beta, para todos os sistemas operacionais.

Via Engadget / Olhar Digital

Tiago Albuquerque


Uber testa nova opção de caronas semelhantes a linhas de ônibus


Um novo serviço do aplicativo de caronas pagas Uber promete economizar o dinheiro do usuário em troca de uma viagem um pouco menos conveniente. Nos Estados Unidos, a empresa está testando as chamadas "Smart Routes" ("rotas inteligentes", em tradução livre), em que o passageiro pode pegar um carro que já esteja em movimento em alguma via próxima, como se fosse um ônibus.
A novidade, porém, ainda está em período de testes na cidade de São Francisco, Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos. Ao utilizar a modalidade UberPool - em que o usuário compartilha a viagem e a conta com outra pessoa -, o mapa do aplicativo mostra uma linha verde passando por algumas ruas e avenidas próximas, indicando onde um dos carros da empresa tem uma rota pré-determinada.

 Reprodução
Se tiver interesse, o usuário só precisa selecionar a opção e aguardar o carro em algum ponto do caminho. O recurso permite um disconto de, pelo menos, um dólar no valor da viagem. Para motoristas, a empresa diz que a novidade oferece economia de combustível e de tempo na estrada. Não há previsão de quando o novo modelo pode chegar a outras cidades.

Via TechCrunch / Olhar Digital

Tiago Albuquerque

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O que acontece com o seu cérebro ao receber uma notificação? Surpreenda-se


Quem vê a Daiane assim, tranquila, concentrada, soltando a voz, mal imagina o tamanho da ansiedade que existe dentro dessa menina.

Se cantando ela consegue esconder um pouco o jogo, toda essa ansiedade é escancarada quando ela recebe uma notificação no smartphone.
Agora, quantos de nós não faz exatamente a mesma coisa, hein!? Mas, o que será que acontece com o nosso cérebro quando recebemos uma notificação? Você arriscaria dizer? Por que será que a gente simplesmente não consegue ignorar aquele barulhinho e sai logo correndo para ver o que nos espera o mais rápido possível? Tem gente que acha normal; ou diz que não faz isso. Mas fique sabendo, estudos comprovaram e – acredite – a verdadeira sensação ao receber uma notificação no smartphone é de... bem-estar; prazer!
Para quem nunca ouviu falar, a dopamina é o neurotransmissor responsável pela sensação de prazer...
Em um vídeo recém-divulgado na internet, o professor David Linden, da Universidade Johns Hopkins Medicine, explica que o prazer que o cérebro humano sente ao receber uma notificação é comparável ao prazer de apostar em um jogo de roleta. Ainda que a mensagem possa trazer um conteúdo nem tão animador, a antecipação é sempre boa. A ansiedade em ler o conteúdo é o que leva dopamina ao seu cérebro e acaba causando o vício.
Essa sensação de prazer não é unânime. Claro, pode acontecer com qualquer um, mas a intensidade depende do grau em que a pessoa está ligada com a tecnologia – neste caso, principalmente o smartphone. Quanto mais grudado com o dispostivo, maior a ansiedade e consequentemente, maior o prazer.
O problema, como sempre, está no excesso. Pode fazer mal e até virar doença - vício. Receber notificações no celular o tempo todo atrapalha a concentração, o foco e até a linha de raciocínio de um indivíduo, por mais multitarefa que ele se julgue. Segundo uma pesquisa da Universidade da Flórida, as notificações recebidas nos dispopsitivos móveis são capazes de desviar nossa atenção mesmo quando não as visualizamos. E essa série de distrações podem ter consequências ruins tanto na nossa vida pessoal quanto profissional.
A questão é mesmo dosar o comportamento, antes que seja tarde demais. Adote estratégias para que a avalanche de notificações não interfira nas atividades do seu dia a dia como, por exemplo, desligar celular em momentos oportunos e até limitar o número de aplicativos que enviam notificações com luz e som no seu dispositivo.

Fonte: Olhar Digital

Tiago Albuquerque

Apps melhoram o cotidiano das empresas; conheça algumas soluções



Esta organização sem fins lucrativos – predominantemente gerenciada por pessoas bastante novas – oferece experiências de gestão, trabalho em equipe e vivência internacional em intercâmbios para jovens universitários. Há mais de 40 anos no Brasil, são 58 escritórios espalhados pelo país. O desafio de manter uma comunicação integrada entre todos seus colaboradores era grande, mas um novo aplicativo adotado há pouco mais de dois meses parece que está mudando o panorama.
Para facilitar a comunicação da equipe, na qual várias pessoas viajam constantemente, eles passaram a usar o Slack, essa plataforma de comunicação corporativa que integra mensagens e redes sociais. Para a maioria dessa garotada, o e-mail já está ultrapassado; hoje é usado apenas para assuntos mais formais, mas nada impede que muito em breve o tradicional correio eletrônico seja totalmente eliminado por aqui…
O interessante é que a ferramenta permite integração com outras plataformas como serviços de armazenamento na nuvem, redes sociais, vídeos online, entre outros. Para facilitar a comunicação direta entre duas pessoas, basta usar tags e ir direto ao ponto. A versão móvel da plataforma ajuda a manter o fluxo da comunicação independente de onde esteja cada profissional.
Já o pessoal dessa empresa de eventos, que faz fotos e vídeos para casamentos e outras ocasiões especiais, trouxe para a rotina do trabalho uma ferramenta já bem conhecida de muitos de nós: o Whatsapp. Ainda que o aplicativo seja predominantemente usado para assuntos pessoais, aqui eles conseguiram se organizar para integrar a equipe que está constantemente na rua e dividida em diferentes escritórios.
A comunicação através do aplicativo melhorou a produtividade dos times e tornou a comunicação entre o pessoal de vendas e logística mais rápida e integrada. Até as tradicionais reuniões, que muitas empresas já fazem por videoconferência ou acha chamadas de voz, eles conseguiram substituir pelo uso do Whatsapp.
Outra ferramenta que mudou bastante o dia a dia e até nossa relação com as empresas são as redes sociais profissionais; principalmente o Linkedin. O tradicional currículo dos anos 90 – aquele em papel ou até digitado e impresso – com o crescimento da internet se tornou um arquivo digital compartilhado por e-mail e atualmente está com seus dias contados.
Além do Linkedin como rede social profissional, outra tendência que deve tomar o lugar do currículo são as plataformas de diversas empresas para que candidatos cadastrem suas informações de educação, histórico e experiência profissional… O próprio Olhar Digital tem um site de empregos no qual suas informações ficam salvas lá para se candidatar a vagas de TI e, claro, para que empresas possam avaliar seu perfil.

Fonte: Olhar Digital

Tiago Albuquerque


sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Comparativo: Qual é melhor navegador para usar no Windows 10?



Por 

Windows 10 chegou com promessas de um futuro melhor e, além das mudanças na interface e no desempenho do produto, a Microsoft caprichou no aplicativo mais usado: o navegador.
Pois é, como você já deve saber, o novo sistema deixa de lado o Internet Explorer e oferece um novo programa chamado Edge. O ícone ainda lembra o antecessor, mas a funcionalidade foi aprimorada visando conquistar o consumidor novamente.
Mas será que este é o melhor navegador para o sistema? Como de costume, nós resolvemos fazer uma série de testes para conferir na prática qual aplicativo é mais competente no dia a dia. Para esta análise, nós rodamos testes com o Google Chrome, o Microsoft Edge, o Mozilla Firefox e o Opera — que são os quatro principais softwares do gênero para o Windows.

Máquina de testes

  • Sistema: Windows 10
  • Processador: Intel Core i7-3689Y com clock de 1,5 GHz
  • Memória: 8 GB DDR3
  • Armazenamento: SSD de 240 GB
  • Resolução: 1366x768 pixels

Softwares utilizados

Execução dos testes

Para saber qual navegador oferece a melhor experiência, nós selecionamos alguns pontos a serem analisados. Entre as características verificadas, temos a inicialização, o carregamento de páginas, o consumo de memória RAM, o desempenho em games online, a performance em benchmarks e o gerenciamento de downloads.
Em outros carnavais, nós costumávamos fazer uma análise que começava pela instalação, mas resolvemos cortar essa parte neste comparativo, já que o tamanho do instalador não muda nada no dia a dia. Os instaladores trazem gerenciadores que baixam os arquivos durante a instalação — exceto o Edge, que já vem no sistema —, então não convém levar isso em conta.
Na tentativa de deixar o artigo ainda mais completo, nós acrescentamos itens que não são mensuráveis, mas que podem ser importantes quando pensamos na interação e experiência geral com os softwares. Neste comparativo, vamos falar sobre a interface (incluindo a adaptação dos programas às telas sensíveis ao toque) e segurança.

Inicialização

Nós sabemos que a inicialização do navegador depende de uma série de fatores, mas o hardware ajuda muito nesse quesito. Como nossa máquina tem uma configuração robusta, todos os navegadores apresentaram o mesmo tempo de inicialização. Não notamos atraso entre o clique e a aparição do aplicativo na tela. Em apenas um segundo já é possível navegar.
Dessa forma, exclusivamente para este teste, nós resolvemos fazer um teste com uma máquina mais simples, com processador inferior, menor quantidade de memória RAM e um disco rígido (algo mais comum em computadores modestos). A configuração utilizada foi a seguinte:
  • Sistema: Windows 10
  • Processador: Intel Core i5-4210U com clock de 1,7 GHz
  • Memória: 4 GB DDR3
  • Armazenamento: HD de 500 GB (5.400 RPM)
  • Resolução: 1366x768 pixels
Como você pode observar no gráfico acima, o navegador que abre com maior velocidade é o Microsoft Edge. A diferença é brutal se comparado aos concorrentes. Ele está pronto para uso na metade do tempo que o Opera leva para processar suas configurações iniciais.
O Mozilla Firefox não faz feio, demorando um pouco mais que o Opera para estar pronto para utilização. A surpresa é ver que o Google Chrome foi o que mais demorou, chegando a quase 9 segundos para carregar a página padrão.
Vale ressaltar que nós executamos os testes três vezes em cada navegador, obtendo tempos diferentes e fazendo uma média. Os programas foram executados de forma isolada e uma reinicialização foi efetuada antes de rodar os testes novamente.
De qualquer forma, esperar 3 segundos para usar o Edge ou 8 segundos para trabalhar com o Chrome não é algo que faça grande diferença no dia a dia. É importante comentar ainda que a segunda inicialização (após fechá-lo e abrir novamente) de cada software leva apenas 1 segundo!
Além do tempo de inicialização, nós efetuamos uma verificação para conferir a quantidade de memória RAM utilizada por cada aplicativo. Novamente, quem levou a melhor foi o Microsoft Edge, seguido pelo Opera, Chrome e Firefox.

Carregamento de páginas

Com a correria do dia a dia, ninguém quer ficar esperando muito tempo para poder navegar em seus sites favoritos. Para averiguar a capacidade dos navegadores em diferentes situações, nós testamos seis sites, na tentativa de identificar possíveis variações de velocidades entre os navegadores e evitar problemas com oscilações de rede. Os sites testados foram os seguintes:
Observação: os testes foram rodados depois que o navegador estava totalmente carregado e a finalização de cada teste se deu quando os aplicativos não apresentavam mais ícones ou status de carregamento (seja na barra de endereço, título da página, cursor do mouse ou outro elemento dos programas com tal finalidade).
Acredite se quiser, o Microsoft Edge se mostrou extremamente veloz em todos os testes, perdendo apenas no carregamento do site da USP por uma fração de segundo para o Firefox. Em muitos casos, o novo navegador do Windows alcançou resultados surpreendentes, deixando os demais comendo poeira.
O navegador da Mozilla também não fez feio, ficando na frente dos demais em quase todas as verificações. O Opera ficou com a terceira posição, marcando bons resultados em boa parte das análises. O Google Chrome foi o último colocando. Ele quase empatou com o Opera em alguns testes, mas deixou a desejar em muitas situações.

Consumo de memória RAM

Uma das coisas que mais incomodam as pessoas atualmente é o consumo excessivo de memória RAM dos navegadores. Aplicativos que outrora eram elogiados, hoje mostram sérios problemas para conter sua voracidade no consumo de recursos.
Nós rodamos dois testes para mensurar o desempenho dos navegadores. O primeiro foi para verifica o impacto na memória durante a primeira inicialização. O segundo teste foi para conferir o consumo de recursos com 10 abas abertas simultaneamente. Os valores foram obtidos no Gerenciador de Tarefas do Windows. Os sites carregados foram os seguintes:
Como você pode conferir nos gráficos acima, o navegador mais leve no primeiro boot é o Microsoft Edge. Ele é seguido de perto pelo Opera, Chrome e Firefox. A diferença entre o primeiro e o último colocado nesta verificação não é tão discrepante, então não podemos dizer que é um absurdo o consumo de memória do programa da Mozilla.
Entretanto, quando partimos para o carregamento de vários sites, o quadro quase que se inverte totalmente. O Firefox que era o último colocado consegue a primeira posição, poupando o computador e consumindo menos de 500 MB de memória RAM. O Opera fica em segundo lugar e também se destaca por ficar próximo dos 750 MB de memória.
O Firefox é ideal para computadores modestos, já que economiza memória RAM e carrega sites com rapidez
Infelizmente, o tão adorado Google Chrome é um verdadeiro problema para os computadores mais modestos, já que ele ultrapassou o consumo de 1 GB de memória RAM. E o mais impressionante é ver que o Edge não consegue se comportar quando tem muita coisa aberta, chegando a quase 1.400 MB de memória.

Desempenho gráfico

Como os navegadores estão demonstrando um passo claro em direção à tecnologia HTML5 e praticamente abandonando o flash, decidimos realizar um teste de desempenho em jogos com um benchmark capaz de testar os softwares de forma idêntica. O site utilizado foi o Peacekeeper, que foi desativado, mas ainda tem a opção para realização do teste.
De acordo com os resultados obtidos, o Opera é o melhor produto disparado para jogar games na web e trabalhar com gráficos tridimensionais, seguido pelo Edge e o Firefox. O Google Chrome foi o pior colocado nesta verificação, mas isto não significa que ele é incapaz de rodar os jogos online mais recentes.

Benchmarks

Ainda que os testes manuais sejam mais práticos e possam dar uma noção do desempenho dos navegadores no dia a dia, ferramentas de benchmarks podem analisar o desempenho dos softwares com precisão, averiguando o potencial dos browsers em atividades específicas. A lista de serviços usados foi a seguinte:
  • Dromaeo
  • JetStream
  • V8
  • Browser Mark
Observações: todos os benchmarks foram executados com as janelas maximizadas e individualmente, para que não houvesse interferência de outros aplicativos rodando simultaneamente. O Dromaeo foi executado com a opção “Run Recommended Tests”.
Nestes quatro benchmarks, o Google Chrome levou a melhor em dois testes. O Firefox fez bonito em duas ocasiões, mas nas outras ele ficou em último lugar. O Opera se mostrou um navegador equilibrado, conquistando um primeiro lugar e ficando apenas uma vez em último.
Diferente de grande parte dos testes práticos, o Microsoft Edge não conseguiu abocanhar o primeiro lugar em nenhum dos benchmarks. Entretanto, isso não quer dizer que o programa não esteja bem preparado. Muito pelo contrário, em diversas verificações ele ficou próximo dos concorrentes, o que significa que ele apresenta bom desempenho em várias situações.

Downloads

Todo mundo costuma baixar arquivos da internet. Sejam eles pequenos ou grandes, a quantidade de downloads é absurda. Para esta análise, nós optamos por um benchmark capaz de detectar ping, variações e outras informações que não seriam visualizadas através dos gerenciadores de downloads.
No gráfico acima, você pode conferir que o Google Chrome levou a melhor na hora dos downloads, mas todos os aplicativos conseguiram médias similares. O melhor software na hora dos uploads foi o Opera, enquanto que o Firefox fez muito feio neste quesito.
É importante ressaltar contudo, que, além desses valors, o benchmark indicou que o Firefox apresentou o maior ping (ou seja, ele demorou mais para se conectar ao servidor), bem como foi o programa que apresentou a maior variação na hora dos downloads, ou seja, ele nem sempre manteve as transferências próximas da média.

Segurança

Segurança é algo muito importante e os quatro softwares testados mostram capacidade para manter o usuário muito bem protegido. Todos trazem as mais recentes tecnologias compatíveis com seus respectivos motores, de modo que é muito difícil apenas listar as ferramentas e dizer se um ou outro é melhor.
Dessa forma, para garantir uma comparação justa, optamos por rodar o teste Browserscope, que realiza uma bateria de 17 testes, averiguando as reações de cada aplicativo de acordo com possíveis ações dos sites (o que inclui verificações de java, questões de política de segurança, links maliciosos, invasões de diversas formas e trabalho com cookies).
Nestes testes, o Google Chrome e o Opera empataram, falhando no mesmo item (API de páginas estáticas toHTML). O Microsoft Edge também se comportou bem, mas apresentou deficiência no mesmo teste e ainda ao trabalhar com headers de diferentes origens. O Firefox falhou nos mesmos testes e ficou em última colocação ao atuar de forma incorreta com opções de X-Content.

Interface

Uma das principais questões que levamos em consideração neste artigo foi a interface dos navegadores. Considerando a proposta do Windows 10 de se adaptar tanto aos computadores quanto aos tablets, acreditamos que tal característica tem impacto significativo no dia a dia.
A mais recente versão do Firefox vem justamente para ajustar pequenos pontos e deixar o aplicativo mais adaptado aos produtos sensíveis ao toque. O navegador responde rapidamente aos ajustes no dimensionamento da tela e se adapta perfeitamente a grandes e baixa resoluções.
O Chrome é o navegador mais compacto, o que significa que ele tem mais espaço para o conteúdo. barra de menu enxuta, poucos botões, bom aproveitamento do espaço. A Google sabe o que faz e não é por acaso que seu navegador agrada todo mundo. O único inconveniente deste software é o tamanho dos itens, que não facilita o uso em tablets.
O Edge aposta na simplicidade, mas tem visual perfeito para computadores e tablets
O Edge chegou inovando. A Microsoft caprichou no visual do aplicativo e apostou na simplicidade. Ele tem apenas o essencial na ponta dos dedos (ou do clique), mas apresenta bom tamanho dos itens, garantindo ótima experiência com aparelhos touchscreen. Navegador muito rápido para os dois tipos de interface.
O Opera também não faz feio e se mostra muito simples de usar independente do tipo de tela ou forma de execução do Windows 10. Ele tem ícones grandes, menus fáceis e uma aba inicial (a Speed Dial) que é perfeita para tablets e computadores. Certamente, uma boa opção!

Conclusão

Em questão de interface, todos os programas apresentam visuais caprichados, que agradam o consumidor e ajudam na questão da familiaridade com botões e posicionamento dos recursos. O único que sai na desvantagem nesse ponto é o Chrome, já que ele não prioriza o espaço de visualização e assim reduz muito o tamanho das barras e ícones.
Analisando aspectos como inicialização e desempenho para carregamento de páginas, o grande navegador que nos surpreendeu foi o Edge. O tempo de boot é excelente e o tempo para carregar os sites é impressionante. Nesse segundo quesito, somente o Mozilla Firefox consegue brigar com o produto da Microsoft.
Falando ainda no navegador da Raposa, podemos concluir que ele é o melhor programa em questão de gerenciamento de memória RAM. O browser consegue economizar recursos do computador, sendo perfeito para máquinas modestas. Nesse quesito, o Microsoft Edge e o Google Chrome não foram muito bem, mas não devem ser problemáticos para computadores robustos.
O Chrome é muito seguro, mas o Opera oferece segurança e ainda é bom para jogos
Quanto aos benchmarks, os testes foram bem equilibrados. Em desempenho gráfico, o Opera foi o melhor disparado, sendo o software mais recomendado para quem costuma curtir games em HTML5. Nos benchmarks gerais, o Google Chrome conseguiu o primeiro lugar duas vezes e deve apresentar boa compatibilidade com uma grande gama de sites.
Além disso, o navegador da Google foi o melhor em downloads, mas os demais produtos também ficaram muito bem colocados neste comparativo. Por fim, no quesito segurança, o Firefox foi o pior colocado, enquanto que Edge ficou em segundo lugar, sendo que Opera e Chrome empataram.
No fim das contas, todos se mostram boas opções, mas cada um tem suas vantagens em determinados aspectos. Vale você verificar qual atende melhor as suas necessidades e lhe agrada mais.
Fonte: TecMundo
Tiago Albuquerque